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“Agora podemos mudar a história natural da doença!” – Dr Jordi Pérez López

O papel dos pneumologistas no tratamento coordenado: conduzindo resultados ideais no tratamento da MPS

O tratamento multidisciplinar coordenado é essencial no tratamento de doenças genéticas multissistêmicas complexas1

Décadas de pesquisa contínua e experiência clínica promoveram uma nova era no tratamento ideal dos distúrbios da mucopolissacaridose (MPS). Esse padrão de tratamento da MPS de rápida evolução depende do geneticista no centro dos cuidados médicos contínuos–um modelo de fornecimento de tratamento que incorpora o tratamento multidisciplinar coordenado e fornece aos médicos oportunidades inigualáveis de mudar as vidas dos pacientes.1-3

A otimização dos resultados dos pacientes exige tratamento coordenado.1-3
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Os cuidados médicos contínuos facilitam a coordenação eficiente dos médicos entre as especialidades3

A natureza heterogênea e variável das MPS precisa de uma abordagem personalizada para o tratamento coordenado dos pacientes, iniciando com os cuidados médicos contínuos.4 O objetivo do tratamento coordenado é ajudar os pacientes a alcançarem uma melhor qualidade de vida, o que inclui:

  • Vidas mais ativas com distúrbios da MPS
  • Capacidade prolongada para realizar as atividades diárias (ADLs)
  • Empoderamento através da participação na otimização de seus próprios resultados3

Para pacientes pediátricos com doença genética multissistêmica complexa crônica como MPS, o tratamento através de cuidados médicos contínuos coordenados está associado à redução na utilização de tratamentos de saúde e melhores resultados na saúde.5-8

O dignóstico rápido e a avaliação basal multissistêmica abrangente no diagnóstico e antes da terapia de reposição enzimática (TRE) com uma equipe coordenada são as primeiras etapas cruciais para estabelecer um plano de tratamento individualizado.1

A coordenação com a equipe de cuidados médicos contínuos deve ser implementada entre todos os elementos do sistema mais amplo de cuidados com a saúde (por exemplo, tratamento especializado, hospitais, tratamento domiciliar e serviços comunitários) e nos planos de tratamento individualizado do paciente.3

  • Como os sintomas respiratórios com frequência ocorrem precocemente na história natural da MPS, os pneumologistas com alto índice de suspeita para a MPS podem ser úteis para encaminhar um possível paciente ao diagnóstico.9
  • O pneumologista desempenha um papel importante na avaliação e no controle dos impactos respiratórios da MPS, o que pode ser um componente essencial nos resultados clínicos gerais.10,11
  • O envolvimento respiratório nas MPS pode ser extensivo e progressivo, e pode contribuir para a morbidade e, em alguns casos, para a mortalidade. 10
Para abordar a causa subjacente e as complicações multissistêmicas da MPS, uma abordagem coordenada que consiste em uma equipe de especialistas sustentada por um geneticista ou médico metabologista pode ajudar a conduzir a um tratamento a longo prazo ideal.1

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Progresso e promessa através de 3 pilares de tratamento

Na nova era da MPS, os muitos aspectos do tratamento da doença podem ser agrupados em 3 pilares de tratamento desenhados para otimizar os resultados dos pacientes

A aplicação do tratamento ideal da MPS, agrupado nos 3 pilares de tratamento a seguir, pode ajudar a melhorar os resultados dos pacientes11:

  • Tratamento com TRE, se disponível.12
  • Tratamento ao longo da vida
  • Melhores práticas no tratamento com procedimentos

Paralelamente aos cuidados médicos contínuos, os planos de tratamento individualizado que abrangem a TRE, o tratamento ao longo da vida e o tratamento com procedimento podem ajudar a otimizar os resultados dos pacientes.2,3,10

A TRE, quando disponível, é o alicerce da terapia.9-11

Estudos de caso: tratando pacientes por meio do espectro clínico completo

Um paciente com MPS VI rapidamente progressiva é identificado precocemente, permitindo o rápido início da TRE e melhores resultados clínicos.20

Um paciente com síndrome de Morquio A (MPS IVA) desenvolve compressão da medula espinhal e paraplegia imediatamente após a cirurgia para corrigir joelho valgo, enfatizando a questão da vulnerabilidade à compressão durante a anestesia.21

Uma criança que apresenta retardos no desenvolvimento durante um período de 7 anos foi mais tarde diagnosticada com MPS VI e iniciou a TRE, com melhora clinicamente significativa observada após a TRE.20

Duas irmãs foram, enfim, diagnosticadas com MPS IIIA, após 11 anos de evolução rápida do atraso no desenvolvimento, sendo, então, encaminhados a um geneticista.22

Distúrbios da MPS: multissistêmicos, imprevisíveis e de ameaça à vida

A variabilidade na progressão e na apresentação da doença frequentemente atrasa o diagnóstico, tornando essencial uma intervenção precoce

Embora cada subtipo de distúrbio da MPS seja clinicamente distinto, todos se caracterizam pelas manifestações limitantes da vida, progressivas e multissistêmicas da doença comuns à patologia de doenças da MPS.14,16,23,24 O tratamento de pacientes com MPS exige uma compreensão das manifestações clínicas específicas e recomendações de tratamento para cada subtipo da MPS.2,13

MPS
IV
Nome da Doença:
Morquio A, Morquio B
Enzimas deficientes:
N-acetilgalactosamina 6-sulfatase, ß-galactosidase
Símbolo do gene:
GALNS, GLBI
MPS
VI(A e B)
Nome da Doença:
Maroteaux-Lamy
Enzimas deficientes:
N-acetilgalactosamina 4-sulfatase
Símbolo do gene:
ARSB
MPS
I
Nome da Doença:
Hurler, Hurler/Scheie, Scheie
Enzimas deficientes:
a-L-iduronidase
Símbolo do gene:
IDUA
MPS
II
Nome da Doença:
Hunter
Enzimas deficientes:
Iduronato 2-sulfatase
Símbolo do gene:
IDS
MPS
III(A, B, C e D)
Nome da Doença:
Sanfilippo [A, B, C, D]
Enzimas deficientes:
Heparan N-sulfatase,
a-N-acetilglucosaminidase, Acetil CoA:a-glucosaminida N-acetiltransferase, N-acetilglucosamina-6-sulfatase
Símbolo do gene:
SGSH, NAGLU, HGSNAT, GNS
MPS
VII(A e B)
Nome da Doença:
Sly
Enzimas deficientes:
ß-glucuronidase
Símbolo do gene:
GUSB
MPS
IX
Nome da Doença:
Natowicz
Enzimas deficientes:
Hialuronidase
Símbolo do gene:
HYAL1

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