X
X
X
X
Voltar ao topo

Quando disponível, a terapia de reposição enzimática (TRE) é o primeiro passo para a obtenção de resultados ideais

A evidência clínica confirmatória resultante de estudos em irmãos sugere que a intervenção precoce proporciona diversas oportunidades de melhorar os resultados dos pacientes por meio do controle específico da doença e do rápido início da TRE, se disponível.1-6

A TRE, de início precoce ou mais tardio, demonstrou melhorar os principais parâmetros clínicos, como medidas de resistência e pulmonares, que são essenciais para a qualidade de vida, a manutenção da deambulação e a realização das atividades cotidianas.7,8

  • Atualmente, a TRE está disponível, em muitos países, para o tratamento de pacientes com mucopolissacaridose (MPS) I, II, IVA e VI.8,9
  • Estudos clínicos investigando a viabilidade e possíveis benefícios da TRE em outras MPS estão em em andamento.
  • Quando disponível, a infusão domiciliar de TRE é uma consideração clínica importante.10-12

Atualmente, a TRE está disponível, em muitos países, para o tratamento de pacientes com MPS I, II, IVA e VI. Um resumo dos dados de eficácia e das informações de segurança para a TRE para a Síndrome de Morquio A e MPS VI é apresentado abaixo.

VIMIZIM (elosulfase alfa): a única TRE indicada para pacientes com Síndrome de Morquio A (MPS IVA).13

  • Aprovada pela FDA (Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) em 2014;13
  • Agora, os clínicos podem ir além dos cuidados paliativos e tratar a deficiência enzimática sistêmica que resulta em Morquio A progressiva’;13,14
  • O VIMIZIM melhora a resistência na Síndrome de Morquio A, conforme demonstrado pela melhora no desempenho no teste de caminhada de 6 minutos;13
  • Nos estudos clínicos, as reações adversas mais comuns com VIMIZIM (≥10% e com uma incidência superior à com placebo) foram pirexia, vômito, cefaleia, náusea, dor abdominal, calafrios e fadiga;13
  • Infusão intravenosa semanal.13

NAGLAZYME® (galsulfase): primeira e única TRE para pessoas com a Síndrome de Maroteaux-Lamy (MPS VI)15

  • Aprovada pela FDA (Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) em 2005;
  • Melhora na resistência, conforme demonstrado pelo teste de caminhada de 12 minutos (12MWT);15-17
  • Melhora na taxa do teste de subida de escada;15-17
  • Níveis reduzidos de glicosaminoglicanos na urina;16,17
  • Melhora na função pulmonar demonstrada por pacientes tratados com NAGLAZYME® durante 96 semanas;18
  • Em estudos clínicos, as reações adversas mais comuns com NAGLAZYME® foram erupção cutânea, dor, urticária, pirexia, prurido, calafrios, cefaleia, náusea, vômito, dor abdominal e dispneia; as reações adversas mais comuns que exigiram intervenções foram reações relacionadas à infusão.15
As diretrizes de tratamento e revisões de especialistas sobre as MPS possuem recomendam o início da TRE, quando disponível, assim que o diagnóstico for confirmado.7,8

INDICAÇÃO

VIMIZIM (alfaelosulfase) é indicado para pacientes com Mucopolissacaridose tipo IVA (MPS IVA; Síndrome de Morquio A).

Informações importantes de segurança

Ocorreram reações anafiláticas de risco à vida em alguns pacientes durante as infusões de VIMIZIM (elosulfase alfa). Relatou-se que anafilaxia, apresentando-se como tosse, eritema, aperto na garganta, urticária, rubor, cianose, hipotensão, erupção cutânea, dispneia, desconforto torácico e sintomas gastrointestinais (como náusea, dor abdominal, esforço para vomitar e vômito) em conjunto com urticária, ocorreram durante as infusões de VIMIZIM, independentemente da duração do curso do tratamento. Observe os pacientes atentamente durante e após a administração do VIMIZIM e esteja preparado para tratar de anafilaxia. Informe os pacientes sobre os sinais e sintomas de anafilaxia e oriente-os a buscar cuidado médico imediatamente em caso de sintomas. Os pacientes com doença respiratória aguda podem apresentar risco de exacerbação aguda grave de seu comprometimento respiratório, em decorrência de reações de hipersensibilidade, e precisam de monitoramento adicional.

Devido ao potencial de anafilaxia, suporte médico apropriado deve estar prontamente disponível quando VIMIZIM for administrado e por um período de tempo adequado após a administração. Nos estudos clínicos, os casos de anafilaxia começaram a ocorrer em até 30 minutos a partir do início da infusão e até três horas após a infusão, além de tardiamente durante o tratamento, na 47ª infusão.

Nos estudos clínicos, foram observadas reações de hipersensibilidade 30 minutos a partir do início da infusão, mas também tardiamente, como seis dias após a infusão. Os sintomas frequentes das reações de hipersensibilidade (que ocorreram em mais de 2 pacientes) incluíram reações anafiláticas, urticária, edema periférico, tosse, dispneia e vermelhidão.

Em virtude do potencial de reações de hipersensibilidade, administre anti-histamínicos com ou sem antipiréticos antes da infusão. O tratamento das reações de hipersensibilidade deve-se basear na gravidade da reação e inclui interrupção temporária ou redução da taxa de infusão e/ou administração de anti-histamínicos, antipiréticos e/ou corticosteroides adicionais para reações leves. No entanto, caso ocorram reações de hipersensibilidade graves, interrompa imediatamente a infusão de VIMIZIM e inicie o tratamento apropriado.

Considere os riscos e benefícios de voltar a administrar VIMIZIM após uma reação grave.

Pacientes com doença febril ou respiratória aguda no momento da infusão de VIMIZIM podem correr um risco mais elevado de apresentar complicações de ameaça à vida decorrentes das reações de hipersensibilidade. Deve-se considerar cuidadosamente o quadro clínico do paciente antes da administração de VIMIZIM e levar em consideração o adiamento da infusão de VIMIZIM.

Apneia do sono é comum em pacientes com MPS IVA. A avaliação da perviabilidade das vias aéreas deve ser considerada antes do início do tratamento com VIMIZIM. Pacientes usando oxigênio suplementar ou pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) durante o sono devem ter esses tratamentos prontamente disponíveis durante a infusão, em caso de uma reação aguda, ou sonolência/sono extremo induzido pelo uso do anti-histamínico.

Compressão da medula espinhal ou cervical (SCC) é uma complicação grave conhecida da MPS IVA e pode ocorrer como parte do curso natural da doença. Em estudos clínicos, a SCC foi observada tanto nos pacientes recebendo VIMIZIM quanto nos pacientes que receberam placebo. Indivíduos com MPS IVA devem ser monitorados quanto a sinais e sintomas de SCC (incluindo dor nas costas, paralisia dos membros abaixo do nível de compressão, incontinência urinária e fecal) e devem receber tratamento clínico adequado.

Todos os pacientes tratados com VIMIZIM 2 mg/kg, uma vez por semana, no estudo controlado por placebo desenvolveram anticorpos antimedicamento.

A relação entre a presença de anticorpos neutralizantes e a resposta terapêutica de longa duração ou a ocorrência de anafilaxia ou outras reações de hipersensibilidade não pôde ser determinada.

VIMIZIM somente deve ser usado durante a gravidez se o possível benefício justificar o possível risco ao feto. Não se sabe se VIMIZIM está presente no leite materno. Tenha cautela ao administrar VIMIZIM a uma lactante. Há um Registro de Morquio A que coleta dados sobre mulheres grávidas e lactantes com MPS IVA que são tratadas com VIMIZIM. Entre em contato pelo email MARS@BMRN.com para mais informações e inclusão.

A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos abaixo de 5 anos de idade não foram estabelecidas e estão sendo avaliadas atualmente.

Nos estudos clínicos, as reações adversas mais comuns (≥10%) que ocorreram durante a infusão incluíram pirexia, vômito, cefaleia, náusea, dor abdominal, calafrios e fadiga. As reações agudas que exigiram intervenção foram controladas com a interrupção temporária ou com a descontinuação da infusão e administração de anti-histamínicos, antipiréticos e corticosteroides adicionais.

Para relatar SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS, entre em contato com a BioMarin Pharmaceutical Inc. pelo telefone 1-866-906-6100 ou com a FDA, 1-800-FDA-1088, ou acesse www.fda.gov/medwatch.

farmacovigilancia@bmrn.com
Tel: 0800 722-0350 (Opção 1)
11 3555-0055 (Opção 1)
Fax: 11 3555-0056

INDICAÇÃO

NAGLAZYME® (galsulfase) é indicado para pacientes com Mucopolissacaridose VI (MPS VI; Síndrome de Maroteaux-Lamy). O NAGLAZYME® demonstrou melhorar a capacidade de caminhar e subir escadas.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES DE SEGURANÇA

Reações anafiláticas de ameaça à vida e reações alérgicas graves foram observadas em alguns pacientes durante as infusões de NAGLAZYME® (galsulfase) e em até 24 horas após a infusão. Se essas reações ocorrerem, recomenda-se a descontinuação imediata do uso de NAGLAZYME® e deve-se iniciar tratamento médico adequado, que pode incluir ressuscitação, epinefrina, administração de anti-histamínicos, antipiréticos ou corticosteroides adicionais. Nos pacientes que apresentaram anafilaxia ou outras reações alérgicas graves durante a infusão de NAGLAZYME®, deve-se ter cautela na reintrodução; uma equipe com capacitação adequada e equipamentos para ressuscitação de emergência (inclusive epinefrina) deve estar disponível durante as infusões.

Da mesma forma que com outras terapias de reposição enzimática, reações imunomediadas, incluindo glomerulonefrite membranosa foram observadas. Nos estudos clínicos, quase todos os pacientes desenvolveram anticorpos como resultado do tratamento com NAGLAZYME®. Entretanto, a análise não revelou uma relação presuntiva consistente entre os títulos de anticorpos totais, neutralizantes ou IgE e as reações relacionadas à infusão, níveis de glicosaminoglicano urinário (GAG) ou medições de resistência.

Deve-se exercer cautela ao administrar NAGLAZYME® a pacientes suscetíveis à sobrecarga de volume líquido, uma vez que pode resultar em insuficiência cardíaca congestiva. Considere taxa e volume total de infusão reduzidos ao administrar NAGLAZYME® a esses pacientes.

Deve-se considerar adiar a infusão de NAGLAZYME® ao tratar pacientes que apresentem doença febril ou respiratória aguda. Apneia do sono é comum em pacientes com MPS VI e o pré-tratamento com anti-histamínicos pode aumentar o risco de episódios apneicos. A avaliação da perviabilidade das vias aéreas deve ser observada antes do início do tratamento. Pacientes usando oxigênio suplementar ou pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) durante o sono devem ter esses tratamentos prontamente disponíveis durante a infusão, em caso de reação aguda, ou sonolência/sono extremo induzido pelo uso do anti-histamínico.

Recomenda-se o pré-tratamento com anti-histamínicos com ou sem antipiréticos antes do início da infusão para reduzir o risco de reações à infusão. Se ocorrerem reações à infusão, recomenda-se reduzir a taxa da infusão, interromper temporariamente a infusão ou administrar anti-histamínicos e/ou antipiréticos adicionais.

Durante a infusão, as reações adversas sérias incluíram edema de laringe, apneia, pirexia, urticária, angústia respiratória, angioedema e reação anafilactoide. Reações adversas graves incluíram urticária, dor torácica, erupção cutânea, dor abdominal, dispneia, apneia, edema de laringe e conjuntivite. Os eventos adversos mais comuns (≥ 10%) observados nos estudos clínicos em pacientes tratados com NAGLAZYME® foram erupção cutânea, dor, urticária, pirexia, prurido, calafrios, cefaleia, náusea, vômito, dor abdominal e dispneia. As reações adversas mais comuns que exigiram intervenções são reações relacionadas à infusão.

Compressão da medula espinhal/cervical é uma complicação grave conhecida da MPS VI cuja ocorrência é esperada durante o curso natural da doença. Os sinais e sintomas de compressão da medula espinhal/cervical incluem dor nas costas, paralisia dos membros abaixo do nível de compressão e incontinência urinária ou fecal. Os pacientes devem ser avaliados quanto à compressão da medula espinhal/cervical antes do início de NAGLAZYME® para estabelecer um perfil inicial e de risco. Os pacientes tratados com NAGLAZYME® devem ser monitorados regularmente quanto ao desenvolvimento ou evolução da compressão da medula espinhal/cervical e receber tratamento clínico adequado.

Para relatar SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS, entre em contato com a BioMarin Pharmaceutical Inc. pelo telefone 1-866-906-6100 ou com a FDA, 0800-722-0350, ou acesse www.fda.gov/medwatch.

Tratamento ao longo da vida na nova era da MPS

A nova era de tratamento de doenças genéticas complexas e progressivas, como os distúrbios da mucopolissacaridose (MPS), concentra-se na coordenação eficiente da equipe de tratamento de cada paciente no medical home [cuidados médicos centrados no paciente].1

Geneticistas e/ou especialistas em metabolismo costumam estar no centro da equipe médica e ajudam a coordenar o tratamento multidisciplinar e um planejamento de tratamento individualizado.2,3

Em pacientes com distúrbios da MPS, os benefícios do tratamento coordenado podem melhorar muitos aspectos do quadro do paciente, e da família, a longo prazo.2,4

Muitas MPS possuem diretrizes disponíveis sobre o tratamento e recomendações consensuais específicas para cada especialidade referente ao tratamento da MPS ao longo da vida. No geral, essas diretrizes recomendam 2,4:

  • Avaliações iniciais abrangentes (ex.: avaliações específicas da especialidade, capacidade funcional e carga da doença) por especialistas apropriados;
  • Intervalos de monitoramento regulares e definidos para avaliar a evolução da doença multissistêmica.

Avaliações precoces e contínuas de uma equipe de tratamento coordenado podem melhorar os resultados dos pacientes e ajudar a prevenir danos irreversíveis.4

Por exemplo, a tabela abaixo representa o cronograma sugerido para avaliações de pacientes com Síndrome de Morquio A (MPS IVA).2

Ongoing-multisystemic-assessments-in-patients-with-Morquio-A-genet

A frequência das avaliações e o envolvimento de especialistas específicos variam entre os diferentes tipos de MPS. Para pacientes com doenças da MPS associadas a complicações cognitivas e neurodegenerativas primárias, como as MPSs I, II e III, recomendam-se avaliações neurocomportamentais e psiquiátricas adicionais e regulares.4-6

Além de avaliações específicas por especialidade que devem ser realizadas para facilitar resultados positivos a longo prazo para pacientes com MPS, medidas importantes podem ser adotadas pelo médico coordenador, geralmente o geneticista e/ou o especialista em metabologia, em relação à saúde geral. Seu papel na educação de outros profissionais da saúde (ex.: dentistas, fisioterapeutas, pediatras, médicos de família) e famílias sobre a doença e as estratégias de tratamento geral é essencial e deve incluir2:

  • Discussão dos riscos e benefícios da intervenção e precauções necessárias com tratamentos e avaliações;2
  • Considerações odontológicas:
    • A ampla diversidade de anomalias craniofaciais e dentárias, que variam por subtipo de MPS, pode predispor ou não os pacientes a um risco elevado de doença dentária7
    • Monitoramento rigoroso do desenvolvimento dentário (no mínimo, anual) e tratamento odontológico regular para prevenir cáries e desgaste dos dentes2
  • Intervenções gerais de saúde, que podem incluir terapias de apoio, como vacinações contra a gripe comum e pneumococos, broncodilatadores e tratamento agressivo e imediato de infecções do trato respiratório superior.2

Avaliações específicas por especialidade, bem como exames físicos de rotina e intervenções de saúde geral, devem seguir as diretrizes recomendadas, que podem variar entre os subtipos de MPS.3

Continuidade do tratamento na vida adulta otimiza os resultados a longo prazo

Melhorias no tratamento de distúrbios da MPS contribuem para resultados a longo prazo dos pacientes, necessitando de novas abordagens para o tratamento vitalício.

À medida que os pacientes envelhecem, alguns podem começar a administrar seu tratamento, tornando crucial a orientação médica na transição para o contexto adulto.2 Os médicos devem assegurar:

  • Avaliações precoces e contínuas de uma equipe de tratamento coordenado para analisar a evolução da doença nos sistemas orgânicos;4
  • Manutenção e avaliação da capacidade do paciente em realizar atividades cotidianas;4
  • Estratégias formais de transição específica do centro, incluindo a identificação de especialistas em adultos, com vasta experiência no tratamento da MPS;2
  • Que os pacientes não percam o acompanhamento.2
Incentive os pacientes e seus familiares a se envolverem nas estratégias de transição específicas do centro, que podem ser adaptadas para otimizar o planejamento de tratamento a longo prazo de cada indivíduo.2

A transição do tratamento pediátrico para o adulto e o tratamento adulto a longo prazo são áreas críticas para serem consideradas no planejamento do tratamento para pacientes adolescentes e adultos.2 As considerações do tratamento a longo prazo são melhor abordadas em um centro com experiência considerável em MPS e requerem coordenação cuidadosa entre as diferentes especialidades.2,8 As questões a longo prazo incluem, mas não se limitam a:

  • As melhores práticas na transição para o tratamento adulto;
  • Considerações ginecológicas:
    • Questões relacionadas à gravidez e maternidade;
    • Uso da TRE durante a gravidez e lactação;
    • Tratamento com cateter a longo prazo;
    • Tratamento da dor a longo prazo.

O tratamento a longo prazo de distúrbios da MPS —incluindo avaliações contínuas e estratégia de transição do tratamento pediátrico para adulto específica do centro— pode levar à melhora sustentada da qualidade de vida e a um futuro melhor para seus pacientes.2,8-10

Tratamento com procedimentos requer planejamento cirúrgico coordenado entre as especialidades

Uma vez que as manifestações clínicas dos distúrbios da mucopolissacaridose (MPS) são multissistêmicas, é necessária uma abordagem multidisciplinar específica ao paciente para reconhecer e tratar as complicações de maneira proativa.1

Os pacientes com distúrbios da MPS costumam passar por uma série de intervenções cirúrgicas ao longo da vida. Um estudo do curso natural, que avaliou uma coorte de 325 pacientes com Morquio A (MPS IVA), constatou que mais de 70% deles tinham sido submetidos a pelo menos um procedimento cirúrgico.2

surgical-burden-in-patients-with-morquio-a-default

Os pacientes com MPS apresentam alta taxa de mortalidade perioperatória devido a múltiplos fatores, incluindo obstrução das vias aéreas superiores e inferiores, instabilidade da coluna cervical, comprometimento respiratório, morbidades cardiovasculares e infecções frequentes.2-4 Por exemplo, complicações cirúrgicas resultaram em uma taxa de mortalidade de 11% em pacientes com Morquio A (n=27).5

Criar um planejamento cirúrgico é essencial e envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas que, idealmente, possuem experiência no tratamento de pacientes com MPS.3

  • As especialidades representadas podem incluir anestesiologia, pneumologia, neurocirurgia, cardiologia, otorrinolaringologia e radiologia.4,6,7
  • Em distúrbios da MPS com implicações neurodegenerativas e cognitivas, outras especialidades como psiquiatria e neurologia, podem estar envolvidas.8
  • Além das diretrizes de tratamento, os especialistas devem consultar as diretrizes ortopédicas e cirúrgicas.

A avaliação do risco cirúrgico e o monitoramento perioperatório são componentes fundamentais de um planejamento cirúrgico personalizado e podem reduzir os riscos de resultados cirúrgicos negativos e a mortalidade em pacientes com MPS.3,9,10

Operative-care-considerations-genetic
anesthesia-risk-flowchart-genetic
Complicações esqueléticas e multissistêmicas aumentam o risco de morbidade e mortalidade pré-operatórias —as diretrizes sugerem combinar cirurgias para reduzir o risco de múltiplos episódios anestésicos. Identifique os riscos para reduzir a probabilidade de complicações cirúrgicas em distúrbios da MPS.9,12

Otimize os resultados dos pacientes através do gerenciamento coordenado

É uma nova era de tratamento. Mantenha-se informado.

References:  1. McGill JJ, Inwood AC, Coman DJ, et al. Enzyme replacement therapy for mucopolysaccharidosis VI from 8 weeks of age—a sibling control study. Clin Genet. 2010;77(5):492-498. doi:10.1111/j.1399-0004.2009.01324.x.  2. Furujo M, Kubo T, Kosuga M, Okuyama T. Enzyme replacement therapy attenuates disease progression in two Japanese siblings with mucopolysaccharidosis type VI. Mol Genet Metab. 2011;104(4):597-602. doi:10.1016/j.ymgme.2011.08.029.  3. Clarke LA. Pathogenesis of skeletal and connective tissue involvement in the mucopolysaccharidoses: glycosaminoglycan storage is merely the instigator. Rheumatology (Oxford). 2011;50(suppl 5):v13-18.  4. Lehman TJA, Miller N, Norquist B, Underhill L, Keutzer J. Diagnosis of the mucopolysaccharidoses. Rheumatology. 2011;50(suppl 5):v41-v48.  5. Morishita K, Petty RE. Musculoskeletal manifestations of mucopolysaccharidoses. Rheumatology. 2011;50(suppl 5):v19-v25. doi:10.1093/rheumatology/ker397.  6. Muenzer J, Beck M, Eng CM, et al. Long-term, open-labeled extension study of idursulfase in the treatment of Hunter syndrome. Genet Med. 2011;13(2):95-101. doi:10.1097/GIM.0b013e3181fea459.  7. Hendriksz C. Improved diagnostic procedures in attenuated mucopolysaccharidosis. Br J Hosp Med. 2011;72(2):91-95.  8. Muenzer J. Early initiation of enzyme replacement therapy for the mucopolysaccharidoses. Mol Genet Metab. 2014;111(2):63-72. doi:10.1016/j.ymgme.2013.11.015.  9. Hendriksz CJ, Berger KI, Giugliani R, et al. International guidelines for the management and treatment of Morquio A syndrome. Am J Med Genet Part A. 2014;9999A:1-15. doi:10.1002/ajmg.a.36833.  10. Bagewadi S, Roberts J, Mercer J, Jones S, Stephenson J, Wraith JE. Home treatment with Elaprase® and Naglazyme® is safe in patients with mucopolysaccharidoses types II and VI, respectively. J Inherit Metab Dis. 2008;31(6):733-737. doi:10.1007/s10545-008-0980-0.  11. BioMarin Pharmaceutical Inc. VIMIZIM website. http://www.vimizim.com/. Accessed December 21, 2015.  12. BioMarin Pharmaceutical Inc. NAGLAZYME website. http://www.naglazyme.com/. Accessed December 21, 2015.  13. VIMIZIM [package insert]. Novato, CA: BioMarin Pharmaceutical Inc; 2014.  14. Wood TC, Harvey K, Beck M, et al. Diagnosing mucopolysaccharidosis IVA. J Inherit Metab Dis. 2013;36(2):293-307. doi:10.1007/s10545-013-9587-1.  15. NAGLAZYME [package insert]. Novato, CA: BioMarin Pharmaceutical Inc; 2013.  16. Harmatz P, Giugliani R, Schwartz I, et al; for MPS VI Phase 3 Study Group. Enzyme replacement therapy for mucopolysaccharidosis VI: a phase 3, randomized, double-blind, placebo-controlled, multinational study of recombinant human N-acetylgalactosamine 4-sulfatase (recombinant human arylsulfatase B or RHASB) and follow-on, open-label extension study. J Pediatr. 2006;148(4):533-539. doi:10.1016/j.jpeds.2005.12.014.  17. Harmatz P, Giugliani R, Schwartz IVD, et al; for MPS VI Study Group. Long-term follow-up of endurance and safety outcomes during enzyme replacement therapy for mucopolysaccharidosis VI: final results of three clinical studies of recombinant human N-acetylgalactosamine 4-sulfatase. Mol Genet Metab. 2008;94(4):469-475. doi:10.1016/j.ymgme.2008.04.001.  18. Harmatz P, Yu ZF, Giugliani R, et al. Enzyme replacement therapy for mucopolysaccharidosis VI: evaluation of long-term pulmonary function in patients treated with recombinant human N-acetylgalactosamine 4-sulfatase. J Inherit Metab Dis. 2010;33(1):51-60. doi:10.1007/s10545-009-9007-8.

References:  1. Agency for Healthcare Research and Quality. Defining the PCMH. https://pcmh.ahrq.gov/page/defining-pcmh. Accessed December 15, 2015.  2. Hendriksz CJ, Berger KI, Giugliani R, et al. International guidelines for the management and treatment of Morquio A syndrome. Am J Med Genet Part A. 2014;9999A:1-15. doi:10.1002/ajmg.a.36833.  3. Muenzer J. The mucopolysaccharidoses: a heterogeneous group of disorders with variable pediatric presentations. J Pediatr. 2004;144(suppl 5):S27-S34.  4. Muenzer J, Wraith JE, Clarke LA, International Consensus Panel on the Management and Treatment of Mucopolysaccharidosis I. Mucopolysaccharidosis I: management and treatment guidelines. Pediatrics. 2009;123(1):19-29. doi:10.1542/peds.2008-0416.  5. Neufeld EF, Muenzer J. The mucopolysaccharidoses. In: Scriver CR, Beaudet AL, Sly WS, Valle D, eds. The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. Vol 3. 8th ed. New York: McGraw-Hill; 2002:2465-2494.  6. Scarpa M, Almassy Z, Beck M, et al. Mucopolysaccharidosis type II: European recommendations for the diagnosis and multidisciplinary management of a rare disease. Orphanet J Rare Dis. 2011;6:72. doi:10.1186/1750-1172-6-72.  7. James A, Hendriksz CJ, Addison O. The oral health needs of children, adolescents and young adults affected by a mucopolysaccharide disorder. JIMD Rep. 2012;2:51-58. doi:10.1007/8904_2011_46.  8. Coutinho MF, Lacerda L, Alves S. Glycosaminoglycan storage disorders: a review. Biochem Res Int. 2012;2012:471325. doi:10.1155/2012/471325.  9. Kakkis ED, Neufeld EF. The mucopolysaccharidoses. In: Berg BO, ed. Principles of Child Neurology. New York, NY: McGraw-Hill; 1996:1141-1166.  10. Lehman TJA, Miller N, Norquist B, Underhill L, Keutzer J. Diagnosis of the mucopolysaccharidoses. Rheumatology. 2011;50(suppl 5):v41-v48.

References:  1. Wold SM, Derkay CS, Darrow DH, Proud V. Role of the pediatric otolaryngologist in diagnosis and management of children with mucopolysaccharidoses. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. 2010;74(1):27-31. doi:10.1016/j.ijporl.2009.09.042.  2. Harmatz P, Mengel KE, Giugliani R, et al. The Morquio A clinical assessment program: baseline results illustrating progressive, multisystemic clinical impairments in Morquio A subjects. Mol Genet Metab. 2013;109(1):54-61. doi:10.1016/j.ymgme.2013.01.021.  3. Walker R, Belani KG, Braunlin EA, et al. Anaesthesia and airway management in mucopolysaccharidosis. J Inherit Metab Dis. 2013;36(2):211-219. doi:10.1007/s10545-012-9563-1.  4. Hendriksz CJ, Berger KI, Giugliani R, et al. International guidelines for the management and treatment of Morquio A syndrome. Am J Med Genet Part A. 2014;9999A:1-15. doi:10.1002/ajmg.a.36833.  5. Lavery C, Hendriksz C. Mortality in patients with Morquio syndrome A. J Inherit Metab Dis Rep. 2015;15:59-66. doi:10.1007/8904_2014_298.  6. Theroux MC, Nerker T, Ditro C, Mackenzie WG. Anesthetic care and perioperative complications of children with Morquio syndrome. Paediatr Anaesth. 2012;22(9):901-907. doi:10.1111/j.1460-9592.2012.03904.x.  7. Muenzer J. The mucopolysaccharidoses: a heterogeneous group of disorders with variable pediatric presentations. J Pediatr. 2004;144(suppl 5):S27-S34.  8. Scarpa M, Almassy Z, Beck M, et al. Mucopolysaccharidosis type II: European recommendations for the diagnosis and multidisciplinary management of a rare disease. Orphanet J Rare Dis. 2011;6:72. doi:10.1186/1750-1172-6-72.  9. Solanki GA, Martin KW, Theroux MC, et al. Spinal involvement in mucopolysaccharidosis IVA (Morquio-Brailsford or Morquio A syndrome): presentation, diagnosis and management. J Inherit Metab Dis. 2013;36(2):339-355. doi:10.1007/s10545-013-9586-2.  10. Vitale MG, Skaggs DL, Pace GI, et al. Delphi Consensus Report: Best practices in intraoperative neuromonitoring in spine deformity surgery: development of an intraoperative checklist to optimize response. Spine Deformity. 2014;2(5):333-339. doi:10.1016/j.jspd.2014.05.003.  11. Solanki GA, Alden TD, Burton BK, et al. A multinational, multidisciplinary consensus for the diagnosis and management of spinal cord compression among patients with mucopolysaccharidosis VI. Mol Genet Metab. 2012;107:15-24. doi:10.1016/j.ymgme.2012.07.018.  12. Spinello CM, Novello LM, Pitino S, et al. Anesthetic management in mucopolysaccharidoses. ISRN Anesthesiol. 2013;2013:1-10. doi:10.1155/2013/791983.